quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Ruca, o Noddy e o Bob.

Ora “bamos” lá ver o estado das coisas.

Recentemente, tive o desplante, ou implante, (nota: averiguar esta questão), de me debruçar sobre algo que não tem sequer o mínimo de interesse. Mas, sabendo vocês como eu sou, lá me interessei pela coisa e comecei a procurar, a escavar, na tentativa de, eventualmente chegar a uma conclusão ao melhor estilo de " - Conhecem Barranquilla? - Sim, sim. Claro. Foi onde a Shakira nasceu."

Assim sendo, e não descurando tal "pérola" do conhecimento humano, optei pelo seguinte: o que será que move os actuais produtores de espectáculos televisivos para crianças. Observando os três grandes fenómenos do momento, os quais sustentam inclusivamente indústrias de milhões de Kuanzas angolanos, o Ruca, o Noddy e o Bob, mais não são do que perfeitas aberrações do ideal humano outrora propagandeado pelos mais doutos homens do saber. (tanta coisa para dizer isto – já é típico neste blog).

Vejamos então o Ruca. O Ruca é um miúdo que pelo que percebi não fala. Passa o dia todo a fazer a cabeça em água à senhora sua mãe. E dos 2 breves minutos que presenciei, o tal dito Ruca, cujo nome deve ter como inspiração um qualquer mano da Zona I de Chelas/Chabregas, sim da I, porque da J já temos o Sam, o mesmo só fez merda. Pôs a mãezinha à sua procura, escondeu-se, comeu do chão e mais duas ou três bodeguices. Resumo. Fantástico este Ruca. Acredito que nem os miúdos percebem o que se passa.

Enfim. O Noddy. Meu deus o Noddy. Alguém me explica o que se passa no mundo perfeito do Noddy. É que aqueles bonecos são mm estranhos. Epa é estranho. Simples. Estranho. E os maus da fita são o Sonso e o Mafarrico. Bolas. Talvez sejam as cores e os barulhinhos irritantes. Mas o que é feito de algo bem feito ao melhor estilo de Dragon Ball Z. Porrada e lutas intermináveis que duravam no mínimo 25 episódios.

E pronto. Deixo para o fim o que de melhor se faz em termos de entretenimento infantil Bob, o Construtor. Inacreditável. É que o Bob constrói mesmo. Era vê-lo hoje de manha a ordenar caixinhas de madeiras com os seus amigos. Todos de jardineiras. Lindo.

Isto é tudo muito giro. É fácil vir para aqui desancar no Bob, no Noddy e no pobre do Ruca. Mas então e o Wrestling. A WWE experience. É nisso que os miúdos andam vidrados. Ora no Baptista, ora no Shawn Michaels, ora no Triple HHH, ora no Undertaker, em português o Cangalheiro. É ver os miúdos a esmurraçarem-se uns aos outros. É vê-los em amena brincadeira aplicando manobras conhecidas como o Tombstone Piledriver, que traduzido à letra significa espeta me a cabeça no chão para nunca mais acordar. Lindo.

Temo que nos próximos tempos, os dois leitores mais assíduos deste blog, terão mais umas quantas divagações deste género. Sem rumo. Sem sentido. Recheadas de parvoíces como salsichas enroladas em couve lombarda. O que fazer da minha perfeita idiotice.

Existem pessoas disseram-me uma vez. Pois existem. E quando nos tocam. Tocam para sempre.

2 comentários:

  1. POR AMOR DE DEUS FICA CALADO!!!!! Se desse fazia um "report abuse" deste blog ridiculo...

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  2. Conta me la, anónimo, o que te apoquenta.

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